No Brasil, os cirurgiões-dentistas possuem uma formação robusta que inclui um estudo aprofundado da região da cabeça e pescoço, essencial para a prática da odontologia e especializações como a harmonização orofacial.

Desde 1932, a profissão é regulamentada e tem sua prática definida por leis específicas, como a Lei nº 5.081 de 1966. A sanção do Ato Médico em 2013 pela presidente Dilma Rousseff especificou que esta legislação não afeta o exercício da odontologia, reforçando a autonomia e a importância dos profissionais desta área.

Esta clareza é vital diante de tentativas recorrentes por parte de alguns setores médicos de limitar o campo de atuação dos cirurgiões-dentistas, especialmente no que se refere a procedimentos estéticos e funcionais que envolvem a face.

Frequentemente, cirurgiões-dentistas especializados em solucionar intercorrências são procurados com urgência por pacientes que enfrentaram problemas em procedimentos realizados por dermatologistas. Muitos dermatologistas, reconhecendo a expertise dos cirurgiões-dentistas, não hesitam em encaminhar casos complexos para esses profissionais.

Essa cooperação sublinha a necessidade de eliminar reservas de mercado, promovendo uma colaboração mais estreita entre diferentes especialidades para beneficiar os pacientes, em vez de deixar dúvidas e preocupações em suas mentes.

A especialização em harmonização facial, portanto, fortalece a posição dos cirurgiões-dentistas como profissionais capazes de oferecer cuidados integrados e especializados na área facial, aplicando seus conhecimentos detalhados da estrutura óssea, muscular e de tecidos moles para procedimentos que melhoram não só a estética, mas também a funcionalidade da face, essencial para resultados que beneficiam a saúde e o bem-estar dos pacientes.